Guarujá, litoral de São Paulo - Um ladrão de 21 anos foi morto a tiros ao invadir uma casa no bairro Jardim Virgínia, em Guarujá, no último sábado (22). A tia, 45 anos, e o sobrinho, 23 anos, reagiram e atiraram no criminoso.
Segundo o boletim de ocorrência, o ladrão entrou na casa anunciando assalto e apontou uma arma para a tia, que estava sentada à mesa da sala. Ela reagiu rapidamente, pegou sua pistola calibre .45, que estava sobre a mesa, e efetuou disparos contra o criminoso.
O sobrinho, que estava no sofá, também pegou uma arma, uma pistola 9 milímetros que pertencia à mãe dele, e atirou contra o ladrão. O criminoso foi atingido e morreu no local.
As armas apreendidas no caso do ladrão baleado por tia e sobrinho em Guarujá foram:
Pistola calibre .45 da tia
Pistola 9 milímetros do sobrinho
Revólver calibre 357 do ladrão
A família tem registro das duas armas usadas na legítima defesa. A arma do ladrão, um revólver calibre 357, não estava registrada.
O ladrão tinha passagens pela polícia por roubo, receptação, porte de arma e violência doméstica.
O caso foi registrado como tentativa de roubo e homicídio com excludente de ilicitude de legítima defesa na Delegacia de Guarujá, onde é investigado.
O Instituto de Criminalística foi acionado ao local e recolheu as armas para perícia.
Imagens de câmeras de segurança
Imagens obtidas por câmeras de segurança mostram que dois homens chegaram à casa das vítimas no bairro Jardim Virgínia, na tarde do último sábado (22). No vídeo, é possível ver outro bandido estacionando a motocicleta, enquanto o homem que foi morto invadia a casa. Pouco depois, ao ouvir os disparos, o comparsa fugiu do local.
Nota da Secretaria de Segurança Pública
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) informou que um inquérito policial foi instaurado para apurar os fatos do caso.
Legítima defesa
O delegado Wagner Camargo Gouveia afirmou que a família agiu em legítima defesa. "Eles estavam em casa, foram surpreendidos por um indivíduo armado e reagiram. Não tiveram outra opção a não ser atirar", disse o delegado.
O caso gerou repercussão nas redes sociais, com muitas pessoas apoiando a ação da tia e do sobrinho. No entanto, também há quem critique a violência e defenda que a polícia deveria ter sido chamada.
