Roberto Carlos, mais conhecido pelo bordão “Água, caralh*”, faleceu aos 52 anos, após sofrer um infarto. Figura folclórica do futebol em Belém, ele se tornou presença constante nos estádios, animando torcedores e vendendo água com seu jeito irreverente e sorriso fácil.
O vendedor folclórico iniciou seu bordão para chamar a atenção dos torcedores durante as partidas e, desde então, tornou-se marca registrada nos jogos do Mangueirão e de outros estádios paraenses. Além de trabalhar nos estádios, Roberto Carlos também investiu em negócios próprios, junto da esposa Katia, que incluíam uma conveniência na rua Alacides Nunes, em frente à Arena Futchopp, onde vendia de tudo, inclusive sopa.
Para Roberto, os jogos eram mais do que uma oportunidade de trabalho: representavam a principal fonte de renda para ele e outros ambulantes, que precisavam se reinventar nos períodos de pausa do futebol local.
Roberto Carlos deixa uma lembrança de dedicação, humor e resistência, mostrando a importância dos ambulantes na experiência do futebol paraense e o carinho que conquistou junto aos torcedores.