Sidney dos Santos Debossam, subtenente da Polícia Militar lotado no 31º BPM, foi morto a tiros na manhã desta terça-feira, 23 de setembro de 2025, no estacionamento de um supermercado localizado no bairro da Gardênia Azul, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O policial, que estava de férias e retornaria ao trabalho na próxima semana, foi atingido na cabeça, no rosto, na axila e nas costas.
Testemunhas relataram que Sidney já estava sendo monitorado por criminosos. Uma das linhas de investigação aponta que ele tenha sido reconhecido como policial e executado; outra hipótese é que tenha sido confundido com um miliciano, em razão do patrimônio que possuía.
O subtenente dirigia uma BMW avaliada em cerca de R$ 190 mil no momento do crime. Sidney tinha mais de 25 anos de serviço na corporação e era considerado um policial respeitado. Morador do Caju, havia se mudado recentemente para a Barra da Tijuca e sonhava em abrir um restaurante no condomínio onde residia. Além disso, mantinha uma empresa de segurança e uma fábrica de reciclagem, abertas este ano, sendo o provedor da família, deixando esposa e três filhas.
O irmão do policial, Cesar Debossam, afirmou que Sidney foi confundido e morreu sem saber o motivo. Ele destacou a dedicação do subtenente à família e aos negócios, e lamentou a vulnerabilidade dos policiais no Rio de Janeiro.
O crime acontece duas semanas após o assassinato do policial militar Vagner Cunha Lima, em Ricardo de Albuquerque, mas até o momento não há indícios de ligação entre os casos.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) recolheu imagens de câmeras de segurança do mercado e do entorno para identificar os responsáveis. O corpo de Sidney será velado nesta quarta-feira, 24 de setembro, a partir das 8h, e sepultado às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.