Um balão que transportava 33 passageiros, além do piloto e um ajudante, caiu na manhã de domingo (15) em uma área rural de Capela do Alto, no interior de São Paulo. Uma mulher morreu e outras 11 pessoas ficaram feridas.
A empresa responsável pelo balão já havia sido lacrada anteriormente por irregularidades e voltou a operar com um novo CNPJ. A Prefeitura de Boituva, cidade vizinha de onde o balão decolou, informou que a empresa desrespeitou normas de segurança e que o responsável legal ainda não se apresentou à polícia.
A vítima fatal foi identificada como Juliana Alves Prado Pereira, psicóloga e natural de Pouso Alegre (MG). Ela fazia o passeio em comemoração ao Dia dos Namorados, acompanhada do marido. O balão teria colidido com o solo duas vezes antes de parar, causando a queda de quatro passageiros.
O piloto foi preso em flagrante após prestar depoimento. Segundo a Confederação Brasileira de Balonismo, o balão operava de forma irregular, sem documentação e com piloto não licenciado.
As autoridades locais realizam reuniões para discutir medidas administrativas, incluindo nova lacração da empresa envolvida. O caso está sendo investigado por técnicos da perícia e do Seripa.
